Skank toca com a Orquestra Arte do Bem nesta sexta em Piracicaba; leia a entrevista


Henrique, Lelo, Samuel e Haroldo (foto: Divulgação)

Por Henrique Inglez de Souza

O Skank apresenta-se nesta sexta-feira (17), às 21h, com a Orquestra Arte do Bem no Engenho Central. A banda mineira promove seu mais recente álbum de inéditas, Velocia (2014). Além das novidades, Samuel Rosa (vocal, guitarra), Henrique Portugal (violão, teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) tocarão grandes hits, tudo rearranjado junto com o maestro Martin Lazarov. Os ingressos variam de R$ 40 a R$ 120 e podem ser adquiridos neste link. Toda a renda será destinada ao Hospital Boldrini. Veja abaixo o papo que tivemos com Henrique Portugal.
  
Vocês irão se apresentar com a Orquestra Arte do Bem. Deu trabalho alinhar os arranjos entre ambas as partes?
Esse foi um processo muito tranquilo, pois já fizemos um show juntos. É ótimo trabalhar com eles e com o maestro. Não tivemos problema algum. Trabalhar com bons profissionais é sempre prazeroso.

Imagino que certas faixas do Velocia se encaixaram bem ao formato orquestrado. Mas fico pensando em quão Alexia ou Rio Beautiful ficaria bem numa roupagem assim.
Você até deu uma ideia de algumas músicas que poderiam funcionar muito bem com orquestra. Pena que agora já não vamos conseguir mudar o que já foi combinado. Adoro Rio Beautiful, e tenho certeza que um arranjo de cordas ficaria muito bem nessa música.

Qual é a cara do Skank hoje em dia? Vocês já passaram pelo rock pop-futebol, pelo experimental, pelo rock vintage, acústico, agora reggae raiz...
Adorei a mistura de referências que fez. Independente dos nomes, o que importa para nós é que esses estilos sempre foram verdade dentro da nossa historia como músicos – principalmente por termos começado a tocar em bares e músicas de gêneros variados.

Vocês voltaram a trabalhar com o Dudu Marote. É um produtor que os ajudou a deixarem uma marca no rock nacional.
O Dudu é um produtor que se encaixa perfeitamente ao nosso trabalho. Ele sempre traz inovações que fazem sentido dentro do nosso estilo. Com isso, sua contribuição costuma ser bem proveitosa.

O som de Velocia, de modo geral, está bem cru, simples. O que os levou a essa direção?
Não pensamos no estilo, em quais combinações gostaríamos de fazer ou algo parecido. Simplesmente entramos no estúdio e começamos a compor e a gravar. O resultado saiu uma mistura que representa quase que um resumo da nossa carreira. Mas só notamos isso quando o álbum já estava pronto.

Em Velocia, vocês se aproximaram bastante do Nando Reis, que compôs quase todas as canções com o Samuel. O que ele tem de Skank?
O Nando escreve muito bem, e estava disponível na época em que gravávamos o álbum. Isso aconteceu de forma natural. Ter um parceiro como ele é muito bom, mas não podemos esquecer do Chico Amaral e do Emicida, que também acabou mostrando seu talento.

A atual turnê vai até quando? Depois, planejam preparar um novo álbum de inéditas?
Ainda estamos rodando o Brasil com o Velocia e, como o país é muito grande, ainda faltam cidades importantes para apresentá-lo.  Provavelmente no segundo semestre soltaremos uma edição especial do álbum O Samba Poconé, que tem Garota Nacional, Tão Seu e É Uma Partida de Futebol. Será para  comemorar os 20 anos de seu lançamento, com versões em inglês e espanhol, além de material de estúdio que não saiu na época.

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