Semac divulga os oito projetos que foram selecionados para o FAC
Por Naiara Lima
Depois de dois anos sem edital, a Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural) divulgou os projetos que, pela primeira vez, foram contemplados no FAC, Fundo de Apoio a Cultura, em sua nova fase. Os selecionados pela secretaria e também pelo CoMCult (Conselho Municipal de Política Cultural) receberão R$ 25 mil e terão um ano para a sua realização.
Depois de dois anos sem edital, a Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural) divulgou os projetos que, pela primeira vez, foram contemplados no FAC, Fundo de Apoio a Cultura, em sua nova fase. Os selecionados pela secretaria e também pelo CoMCult (Conselho Municipal de Política Cultural) receberão R$ 25 mil e terão um ano para a sua realização.
A lista de contemplados é a seguinte: O Palhaço, de Renan Almeida da Silva
(música), Tudo é um Rio é Tudo, de
Ana Paula Zaguetto Alves (audiovisual), 50
Anos de Xilogravura, de Maria Ignês Trevisan (livro/literatura), Musica Caipira – Permeando Gerações com a
Orquestra de Viola Caipira As Piracicabanas, de Marcela Aparecida Pinto da
Costa (cultura popular), Educomunicação e
Memória – O Patrimônio na Mídia, de Rafael Bitencourt dos Santos Alves
(memória cultural) e Vaga Viva Cultura,
de Márcio Roberto Sartório Cardoso (artes integradas).
Como não houve inscritos nas áreas de
artes cênicas e de artes visuais, foram escolhidos projetos de outras áreas: Vencedores, da Casa do Bom Menino
(literatura) e Faz Barulho, de Rafael
Paschoalini Arthuso (música).
O músico e produtor cultural Márcio
Sartório, que tem experiência em outros editais de cultura, falou sobre esse tipo
de mecanismo oferecido pelos órgãos públicos: "Penso que é um dos melhores
caminhos para a utilização dos recursos disponíveis, pois democratiza o acesso.
O FAC é um grande avanço, e espero que tenha continuidade". Sobre Vaga Viva Cultura, ele explicou que consiste
na montagem de parklets (vagas vivas) em locais escolhidos de quatro regiões da
cidade. A ideia é proporcionar um espaço cultural de acesso público que tenha
circulação e que proporcione atividades culturais, como música, exposição e
teatro.
Para uso dos recursos do FAC, os participantes
apresentaram contrapartidas, como garantia de amplo acesso da população ao
produto cultural gerado, promoção de fruição de bens, produtos e serviços
culturais às camadas menos assistidas, além de acesso gratuito. Os critérios
para a escolha divulgados pela Semac foram: consistência de interesse público,
equilíbrio, impacto cultural e efeito multiplicador.
O período em que não houve patrocínio
deveu-se à reestruturação da lei do FAC. As mudanças alteraram o valor que será
destinado aos grupos, o qual passou de R$ 8 para R$ 25 mil, o edital e a forma
de seleção – inspirado agora na lei e nos editais do ProAC (Programa de Ação
Cultural), da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. A
comissão que avaliou os candidatos foi formada por artistas e produtores
culturais: Aldo Valentim, Antônio Carlos Garcia, Carmelina de Toledo Piza,
Francisco Galvão de França, Roberto Oliveira e Valdiza Maria Caprânico.
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