NX Zero: "Estamos indo por uma direção diferente musicalmente", diz Fi
Por Henrique Inglez de Souza
O NX Zero virá a Piracicaba pela segunda
vez. A banda será a atração de encerrando do palco externo da Virada
Cultural Paulista, no domingo (22), às 18h30. Di Ferrero (vocal),
Gee Rocha (guitarra), Dani Weksler (bateria), Caco Grandino (baixo) e Fi Ricardo
(guitarra) promovem seu mais recente álbum de estúdio, Norte (2015). O trabalho será executado na íntegra, juntamente com sucessos do tipo Razões e
Emoções e Cedo ou Tarde. Veja o papo que tivemos com o guitarrista Fi.
Quando vocês misturam as canções que marcaram a
carreira com as do disco novo, que tipo de impressão têm em relação ao
amadurecimento da banda?
Que podemos deixar algumas músicas fora do setlist sem
prejudicar o show. Não estamos presos a ter que tocar todos os singles da
carreira.
Qual é o NX Zero de Norte?
Seguro, objetivo, dançante, sexual, orgânico... Por aí
vai!
A sonoridade está mais definida. Faixas como Meu
Bem, Personal Privê, Vibe e Breve Momento exemplificam
a qualidade nos arranjos, letras e timbres. O que considera fundamental para
esse resultado?
A pré-produção foi fundamental para criarmos uma
unidade na linguagem das músicas. Quando fomos gravar, já estávamos bem
resolvidos a respeito dos timbres, dinâmicas e intenções de cada faixa. Daí foi
apenas curtir e aproveitar o momento da gravação.
Há um quê vívido de anos 1980 no repertório. O rock nacional
daquela década foi uma fonte de inspiração para as novas canções?
Nos inspiramos em bastante coisa de soul music,
groove, loops. Essa foi a base para o disco.
Por que o excesso de produção deixou de ser menos
tentador e quiseram gravar o álbum ao vivo?
Já tínhamos começado a fazer tudo ao vivo no EP que
gravamos antes do Norte. E para chegarmos à sonoridade que queríamos
para esse disco, seria fundamental gravamos ao vivo novamente. Foi uma escolha
baseada no que queríamos para o novo trabalho.
Há aspectos aos quais se sentiam de alguma forma
presos, inseguros, e que agora estão mais à vontade?
Não, apenas estamos indo por uma direção diferente musicalmente. Diante
disso, o repertório do show fica mais completo tendo mais músicas do Norte.
Além de tudo, estamos muito empolgados com essa nova fase, e isso é transmitido
naturalmente no palco.
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