Republicados visitarão diversas vertentes do rock este sábado no The Wall Music Bar
Por Henrique Inglez de Souza
Os
Republicados
fazem sua estreia no palco do The Wall
Music Bar este sábado (11), às
20h. Os convites antecipados custam R$ 20 (mulher) e R$ 30 (homem) e podem ser
adquiridos na Fractal Music Wear, na Annik Boutique e na Vila Itália Bar e Restaurante.
A casa fica na via Comendador Pedro Morgante, 4.848, no histórico bairro do Monte Alegre. O telefone
de lá é 3434-8610.
A banda é formada por Mário Brito (baixo), Felipe Chiarinelli
(guitarra), José Schiavon (teclado), Matheus Rizato (bateria) e Rubinho Vitti
(vocal), com quem trocamos umas ideias. Leia!
Vocês
mantêm o repertório ou variam entre as apresentações?
Temos alguns tipos de shows, na verdade.
Estamos com o tributo a Secos & Molhados e Os Mutantes, que tem sido o nosso
mote. Porém, temos um extenso repertório que dá pano para manga e nos permite criar
algo mais eclético. É o caso da apresentação no The Wall, em que misturaremos várias
vertentes, passando por Beatles, Stones, Janis Joplin, David Bowie, AC/DC,
chegando a Amy Winehouse, Manu Chao, Strokes, e, finalmente, o leque da
música nacional – Rita Lee, Roberto e Erasmo Carlos, Novos Baianos, Paralamas,
Lobão, Lenine e, claro, as músicas autorais do nosso primeiro CD [Os Republicados, 2015].
É praticamente uma "aula" que mostra os
primórdios e o que há de mais novo sendo produzido. Mas cada show é diferente,
nesse sentido. Nunca sabemos, ao certo, o que irá acontecer, e a plateia acaba nos
influenciando na hora.
A
bagunça política e social e sua repercussão os motivam a escolher
determinadas músicas?
Algumas canções falam por si só. Uma
delas reflete diretamente essa "bagunça". É Dê
um Rolê, dos Novos Baianos, que, aliás, têm letras atemporais. Esta,
especificamente, e na interpretação do momento, parece dizer que, para além
dessa briga de cores partidárias, é preciso ver ao redor e perceber que existe
muito amor por aí.
Outra, e essa é nossa, chama-se Caos: "O caos à minha volta na bagunça
que eu mesmo criei. É o preço da minha revolta, a consequência do que planejei.
O caos é o progresso do meu regresso em um mundo hostil. Força motriz de todo o
processo e o acaso o meu destino esculpiu". Acho discurso político um pouco
chato para usar no palco, mas as letras falam por si.
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