11° Fentepira privilegia experiências de linguagens teatrais, diz curadora
Texto e foto: Naiara Lima
Começou neste domingo (6) a programação
oficial do 11º Fentepira (Festival Nacional de Teatro de Piracicaba), com o
Café Pós-Dramático, às 15h, e o espetáculo Mundomudo, da Companhia Azul
Celeste, às 19h – ambos no Teatro do Engenho e com entrada gratuita.
Dez peças foram selecionadas pelos
curadores desta edição, Valdir Rivaben e Maria Eugênia de Domênico, entre 225
inscritas. O evento conta ainda com um bate-papo após as apresentações ministrado
por profissionais da área: a própria Maria Eugênia e Luah Guimarães.
A seguir, Maria Eugênia comenta a
seleção para o festival e explica a sua atuação como debatedora. A programação
do festival, promovido pela Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), e as
sinopses de cada espetáculo estão disponíveis neste link.
Foram
225 espetáculos inscritos. Como chegaram às 10 peças que veremos no Fentepira?
Foi uma surpresa maravilhosa que tantos
espetáculos quisessem participar da 11ª edição do Fentepira. Foi uma
dificuldade selecionar. Limitar as escolhas a dez é bastante frustrante diante
de um panorama de muita qualidade.
Fentepira
criou tradições ao longo dos anos, como ter espetáculos de rua e também
infantis. Quais foram os critérios de escolha?
Quisemos privilegiar experiências de
linguagens teatrais. O conteúdo dramático-literário foi um norte poético.
Qual
é a importância de se ter um festival de teatro e qual a diferença entre um
evento assim e manter espetáculos ao longo do ano?
O festival educa o olhar para a
experiência teatral, e assim amplia a plateia. Dá ao público a chance de
assistir a espetáculos de diferentes linguagens teatrais e radicais, do ponto
de vista estético. Agora, ao oferecer à cidade a continuidade de espetáculos ao
longo do ano, você certamente terá uma plateia assídua e mais exigente em
termos culturais.
Essa
edição contará com algo novo, o Café Pós-Dramático. Como surgiu essa ideia e
qual é a sua proposta?
O Café Pós-Dramático surgiu na 10ª
edição do Fentepira, e a Heloísa Guerrini Ferraz, diretora do Teatro do
Engenho, trouxe a proposta concretamente para este ano. A ideia é reunir o
público interessado, os artistas da cidade e os artistas convidados para um
bate-papo sobre o fazer teatral. A comissão organizadora do Fentepira, simpatizante
dessa possibilidade, apoiou a iniciativa e vamos inaugurar em 2016!
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